38% dos legisladores brasileiros são a favor da regulamentação do mercado de jogos de azar

Os jogos de azar são um tema empolgante no Brasil, e o Portal G1 recentemente alcançou 513 parlamentares para saber sua opinião sobre 18 assuntos para possível discussão legislativa, incluindo a regulamentação de casinos online ao vivo.

Quase 30 repórteres conduziram a pesquisa de 1º de dezembro a 24 de março. Alguns legisladores responderam por telefone ou pessoalmente, enquanto outros responderam por e-mail, aplicativos de mensagens ou seus assessores. Todos os participantes foram informados de que as respostas permaneceriam confidenciais.

Um questionário foi enviado a todos os deputados e 332, representando 65% da nova casa, optaram por responder. O relatório revela que PT e PSDB tiveram as maiores taxas de resposta com 85%, enquanto o PSD seguiu de perto com 71%. União e PL tiveram uma taxa de resposta de 49%, com 44% dos parlamentares republicanos optando por responder ao estudo.

De acordo com a pesquisa, 38% de todos os deputados entrevistados eram favoráveis à regulamentação da jogos de cassino online e apostas esportivas no país. O relatório também mostra que 24% dos entrevistados não são a favor da regulamentação do jogo, com 3% dos deputados se recusando a responder a essa pergunta. Além disso, 35% dos deputados não responderam ao questionário.

Brasil pode tirar vantagem da regulamentação

Recentemente, a indústria do jogo explodiu em todo o mundo, com muitos países optando por regulamentar a atividade em vez de bani-la completamente. O setor pode ser uma grande fonte de emprego, renda e estímulo econômico, se bem feito. O jogo é até uma atração turística significativa em algumas grandes cidades, como Macau, Las Vegas e Mônaco.

Mas, curiosamente, o Brasil ainda não lançou totalmente o mercado, com os jogadores optando por jogar em sites de apostas offshore. O governo brasileiro tem potencial para se beneficiar com jogos de azar legais, o que poderia trazer dinheiro significativo para financiar serviços como saúde, educação e projetos sociais.